segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A mão sua,
O coração dispara,
Com a respiração entrecortada,
Enquanto aproxima-te de mim

É agora ou nunca,
Penso comigo,
Será que consigo?
Preciso arriscar

As palavras me fogem
Dos lábios,
Que, entreabertos,
Almejam encontrar os teus

Os olhares se cruzam
E o que a palavra não anuncia
Um discreto sorriso denuncia

Tu segues para a mesa,
Fora de minha visão,
Ainda não foi dessa vez
Amanhã, talvez?

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