segunda-feira, 13 de março de 2017

Onde foi que eu me perdi,
Que já não me encontro mais.
Por que não posso ser assim,
Tal qual os demais?
Antes fosse eu centrado
E agisse com razão
Mas quem disse que é sensato
O homem que tem coração?
Ai de mim, e confesso
Me esforço, mas lhes digo,
Sofro sim, não minto,
E me desfaço.
Quantos de vocês
Já sofreram por sentir demais
Mas fingem, ignoram
Simulam não serem iguais?
Pois eu sofro sim
Não minto, sou sincero
Prefiro me expor ao ridículo
Do que sofrer em silêncio.
Sinto, logo existo.
Bêbado, ridículo.
Riem de mim?
Pois eu, em minha verdadeira essência
Um fracasso, em decadência
Mas sincero, e verdadeiro
Digo àqueles que ouvem,
Covardes, ridículos,
Eu que rio de todos vocês
(Em silêncio)

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