segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Dança

Dança!
Mulher inebriada
Pela luz da alva lua.

Dança!
Insandecida,
Desatinada,
Seminua.

Dança!
Até aonde
A alma alcança.

Dança!
Que a própria vida,
Por demais sofrida,
Se faz criança.

Dança!
Ó, mulher,
e esquece,
que a carne envelhece,
pois a dança -
minha doce criança -
a alma rejuvenesce.

Nenhum comentário: