Dança!
Mulher inebriada
Pela luz da alva lua.
Dança!
Insandecida,
Desatinada,
Seminua.
Dança!
Até aonde
A alma alcança.
Dança!
Que a própria vida,
Por demais sofrida,
Se faz criança.
Dança!
Ó, mulher,
e esquece,
que a carne envelhece,
pois a dança -
minha doce criança -
a alma rejuvenesce.
Ao amigo Rob Gordon, com carinho
Há 9 anos